sexta-feira, 4 de maio de 2012

Entrevista com Diego de Moraes da banda "Diego e o Sindicato"






















                
Diego de Moraes é um cantor goiano e quem frequenta a cena universitária de rock e música alternativa conhece bem a figura por pelo menos um de seus trabalhos. Sim, ele tem uns quatro projetos diferentes e a gente (eu) acaba misturando tudo, porque, afinal, o Diego é o Diego. Ele é vocalista das bandas Pó de Ser, Diego e Sindicato, forma a dupla Waldi e Redson em Uberlândia e ainda tem sua vertente lonely loner.


Eu (Helena) - Como estão as gravações do Diego e Sindicato?
Diego de Moraes - Então, a gente tá num projeto, acho que pra Julho, pra lançar algumas canções que não parei pra pensar ainda. Porque a última fase do Diego e Sindicato, ficou uma coisa mais agressiva assim sabe? Sem ser o "Parte de Nós", esse foi uma transição do tempo que eu fazia voz e violão em 2004 - 2005. Depois disso, a gente foi tomando alguns caminhos mais radicais. Inclusive, agora vai sair um DVD, não, um programa do Rumos Itaú que ainda está sendo definido se vai ser lançado em DVD ou pra qual canal de televisão que vai, estão negociando com a TV Cultura, com o Canal Brasil e tal pra passar o que a gente gravou em agosto do ano passado lá no Itaú Cultural. Vai mostrar essa diferença da trajetória.

Eu - O que você acha que vai ser diferente do "Parte de Nós"?
Diego - Tô procurando duas coisas: um pouco mais de radicalidade, assim, agressividade. Quando eu falo agressividade, não é só no som, no peso, mas também...

Eu - Vai ser mais rock? Ou...
Diego - (pensa...) Sim, porque tem o outro projeto que é o Pó de Ser que dialoga mais com a música brasileira, então acho que agora eu não preciso fazer aquela salada que eu fazia no início. A salada existe, mas eu posso distinguir o conceito de um projeto pra outro.


Eu - Como vai chamar esse álbum novo? 
Diego - Eu tenho pensado talvez em "Aos Trancos e Barrancos", ele tá num processo de gravação, pra junho, ou algo assim.

Eu - Quem vai fazer a arte?
Diego - Às vezes penso em eu mesmo desenhar, não sei ainda.

Eu - E esse outro álbum que você tava fazendo?
Diego - Esse vai ser pra semana que vem, que é desse outro projeto que eu participo, o Pó de Ser. Na verdade é um EP de sete faixas. Esse, quem fez a arte foi uma menina chamada Natália Mastrela, amiga nossa.

Eu - E o próximo do Diego e Sindicato vai ser lançado em... Junho?
Diego - Isso não tá definido ainda. Mas eu creio que o mais cedo o possível.


Eu - E o Diego de Moraes, sozinho?
Diego - Não sei se vai ser em julho, esse é um trabalho do Diego pra julho. É o "Aos Trancos e Barrancos", porque tá sendo gravado desse jeito mesmo. Também tem a questão que os sindicatos do Brasil todo entraram de greve, então a gente tá meio que de greve também. Então, ainda não defini direito como vai o título do CD, sei que até julho vai sair alguma coisa assim Diego, mas não sei como vai ser. A gente tá no processo ainda. Mas o que tá certo é o lançamento do Pó de Ser, sexta da semana que vem no Geppetto. E depois, do Waldi e Redson.

[A gente falou do Geppetto e ele mudou pra outro assunto] Eu toquei em 2008 com o Fernando Simplista que é um grande parceiro meu, que aliás tá gravando um álbum novo com mais dois participantes do Sindicato, o Eduardo Colodio que tá produzindo.

Eu - Então você vai tocar o projeto solo no Bananada sábado?
Diego - Uhum, mas vai ter participação especial.

Eu - Tem mais projetos ainda?
Diego - É, ainda tem o Waldi e Redson. Quem tá produzindo é o maestro Moita Matos, guitarrista do Porcas Borboletas lá de Uberlândia (que já tocou no Goiânia Noise, em dezembro também e tal). Daí, na banda cada um tem um "codinome", por exemplo, eu sou o Waldi Mazza, por causa do Mazzaroppi; tem o Chelo que é o Redson, tem o Gabriel, que na banda chama Miguel Navalha, o baterista chama Barrabás, aí ele interpreta um baterista ceguinho e o baixista chama João Dinheiro. A gente gosta muito do Léo Canhoto & Robertinho.

Eu - Também tem aquele projeto do palhaço espanhol né?
Diego - É, tem essa peça que estreou agora, do Pepe Nunes. Chama "Vamos à la Praia".

A gente mudou de assunto e esqueceu de conversar mais sobre a peça. Mas, pelo que eu saiba, ele é um palhaço-músico nessa peça produzida pelo tal Pepe Nunes e, se não me engano, eles se apresentaram uma vez na lona do Basileu França, mas agora o espetáculo tem lugar no Goiânia Ouro.


Helena Arruda




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