quarta-feira, 8 de maio de 2013

A nossa gatíssima editora Helena Arruda entrevistou a galera do The Tamerlanes, confiram!





Segunda-feira entrevistei uma banda que o Pablo colocou em uma das mixtapes, e como vocês sabem, mixtape aqui só tem sonzaço! Tamerlanes é uma banda gracinha em ascenção no cenário goiano. Os integrantes atuais do grupo são: Arthur Barbosa, Ricardo Rezende, Arthur Sebba e João Ricardo. O grupo foi formado em maio de 2012 (olha só, eles tão fazendo 1 ano agora) e o Arthur Sebba entrou logo antes do Grito Rock. Então, no intervalo da faculdade, eu falei com o Arthur Barbosa e com o Ricardo.

Confiram logo abaixo

Quais são as inspirações da banda?

Ricado Rezende: Cada um tem um diferente.

Arthur Barbosa: Eu acho que o que é unanimidade é o rock inglês, mas cada um curte um estilo diferente dentro do rock inglês. Eu comecei a gostar bastante de Arctic Monkeys, aí o João gosta mais de Oasis, aquela coisa mais melódica e o Sebba é norte-americano.

Fala dos seus shows passados e futuros...

AB: A gente começou a fazer show em outubro do ano passado, no Vacas Magras. Foi relativamente difícil arranjar o show, porque em Goiânia, a cena independente cresce bastante.

RR: Aí o Kaio do Vacas Magras ajudou muito a gente, arrumou vários shows...

AB: Aí a gente conseguiu, através dessas pessoas mais influentes na cena de Goiânia, os primeiros shows. É... A gente achou que achou que era uma maravilha e tal, só que o choque de realidade mesmo foi no Goiânia Ouro. Foi quando a gente percebeu que tem que trabalhar, assim, muito mais pra avançar o nível né? E aí a gente começou a trabalhar mais em cima dessas músicas pra fazer shows melhores. Aí a gente foi chamado pra fazer o grito no começo do ano, eu acho que foi o melhor show que a gente já fez, porque a gente adorou fazer aquilo lá. Que foi num lugar bom que é o Oscar Niemeyer, o som impecável... Conseguimos levar um público bom, porque normalmente por ser a primeira banda, não enche tanto assim. E esse foi o melhor show que a gente fez e a gente gostou muito de fazer. Isso já com o Sebba...

RR: Porque em dezembro do ano passado o Douglas saiu... E entrou o Arthur Sebba.

AB: E pro futuro, tem shows ainda mas a gente não pode falar (hehehe) E gravação.

Vão gravar CD?
AB: Não é nada com previsão marcada.

RR: Mas a gente espera pro semestre que vem.

AB: Acho que demora um pouco mais, porque cd tem que ser uma coisa muito mais produzida. Vamo ver, vamo ver...

RR: Eu acho que não... A gente quer mesmo lançar (eu e os meninos tava conversando) lá pra setembro/ outubro. Mas a gente não sabe se é possível, provavelmente não. Porque é um gasto de dinheiro, é difícil, gasta tempo... E até agora a gente ainda nem começou a mexer com isso.

Quais foram os motivos pra formar a banda?

AB: Eu sempre quis ter banda, sempre desde moleque. Sempre achei a ideia fascinante de tocar e ter banda e tudo mais...
RR: Eu sempre tive e sempre foi ruim (risos). Ou era ruim ou era cover.
AB: Na minha família ninguém assim nunca incentivou coisas de música. Então ter acesso a intrumento era difícil. Aí comecei a trabalhar e falei "cara, vou comprar minha primeira guitarra com meu primeiro salário". Aí eu comprei minha primeira guitarrinha, aprendi sozinho as primeiras coisas e depois com a ajuda do próprio lucas que tocava com a gente antes. E aí eu fui aperfeiçoando a técnica e daí chamei o pessoal pra tocar.
RR: Meu irmão sempre me apoiou, porque meu irmão é músico, mexe muito com música e tal e ele que colocou na minha cabeça de escutar música boa e tal.

Onde vocês se conheceram?
RR: Aqui, na PUC...

Todo mundo?
RR: É, menos o Arthur Sebba que foi pelo João Lucas.
AB: Eu estudava à tarde e nos primeiros períodos de faculdade eu conheci o Douglas, a gente tinha essas coisas em comum de que querer tocar e ter uma banda... E a gente começou a tocar junto, assim, um mandar pro outro e tal. Na época eu era muito ruim na guitarra, até hoje eu não sou um exímio guitarrista, tem que sempre melhorar né? Mas ele me ensinou muita coisa de guitarra. Daí depois a gente conheceu o Ricardo e logo depois (uma semana) a gente começou a ensaiar.
RR: Já tinha uma música na época.
AB: É mesmo, e a gente tocava ela o ensaio inteiro.
RR: E até hoje ela ainda não tá boa.

A banda não se encaixa no perfil dominante de stoner da cena goiana. Mesmo assim, acham que tem tido uma boa aceitação do público?
AB: Eu acho que apesar do stoner ser um estilo bem legal e muito aceito na cena goiana, as pessoas têm que variar um pouco, têm que conhecer um pouco mais de tudo sabe? Mas a gente teve uma aceitação boa. A gente faz um som mais melódico, esse é o nosso estilo é nossa proposta de show mesmo. Mas é isso aí que a gente faz, que a gente gosta de fazer. Se quiser aceitar, aceita, que daí a gente não vai mudar nosso estilo por causa disso.

E o que vocês pensam da música goiana hoje?
AB: Eu acho que é um dos lugares que mais produz música boa do Brasil. Em muitas listas de blogs referência ano passado, tinha bandas goianas, como Cambriana, Black Drawing Chalks, o Violins também...
RR: E apesar de Goiânia ter muito stoner, as grandes são uma de cada estilo.
AB: Até a própria Banda Uó por exemplo (risos).
RR: Mas de reconhecimento nacional... É claro que Hellbenders tem reconhecimento nacional. Mas os primeiros nomes que vêm à cabeça quando se fala em música goiana são esses três: Cambriana, BDC e Violins.

E qual é a mensagem/objetivo da sua música?
AB: A mensagem da música? De início, a gente fala mais sobre sentimento e é difícil você escrever sobre uma coisa pela qual você não passou. E não tou falando só de amor, tou falando de ódio, de amor, de raiva...
RR: Tem música de tudo na banda.
AB: Eu particularmente componho sobre o meu passado, sobre o que eu penso das coisas. Já o João consegue compor sobre coisas que ele lê, notícias. Cara, só que ele escreve bem pra caralho. É isso.

Para sacar mais do som dos caras, entrem na fan page oficial da The Tamerlanes

Helena Arruda

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