Para fazer parte do Cena Independente basta entrar em contato pelo mixtape.cenaindependente@gmail.com
.
A Cena Independente é uma coletânea mensal, inspirada no Music Pact Alliance, que busca apresentar aquilo que há de mais novo e relevante na música nacional através da curadoria de blogs especializados, cada um responsável por um estado brasileiro.
Nesta nona edição, a capa foi assinada por Igor Tadeu, cartunista, diretor de arte e vocalista do Sem Horas, banda indicada pelo Atividade FM na penúltima Cena Independente.
A organização ficou por conta de Clara Cortêz (FUGA Underground) e Marcos Xi (RockInPress).
Capa de Igor Tadeu, cartunista, diretor de arte e vocalista do Sem Horas, banda indicada pelo Atividade FM na penúltima Cena Independente
ADVERTÊNCIA: Este material não deve ser comercializado. Ele foi produzido com fins estritamente promocionais.
A
seguir você encontra alguns detalhes de cada faixa edição
Overfuzz – Possum
rock'n’ roll
Sabe quando a gente sabe
que um power trio é realmente foda? Quando na hora daquele solo a gente não
sente a mínima falta da outra guitarra. E é assim que apresento a vocês um dos
power trio mais foda da cena goiana a Overfuzz. Como está no TNB da banda:
“Power-trio enérgico e entrosado, que não tem pudor de pôr o fuzz (e todo o
resto das distorções) no talo” e quem já teve a oportunidade de ver os caras no
palco sabe que é bem isso mesmo. A banda que começou em meados de 2010 já tem
na bagagem festivais como Bananada, Vaca Amarela, Grito Rock, Canto da
Primavera entre outros.
Para quem gosta de: Bad
Religion, Motörhead e todo som de cara do mal e beudu
Far
From Alaska – Mama
rock
alternativo
Ninguém pode discordar que
outubro foi o mês do Far From Alaska. Pelo menos em terras potiguares. Nosso
dream team local, com músicos das bandas Talma&Gadelha, Calistoga, Planant
e Venice Under Water, mal lançou seu EP de estreia, Stereochrome, no dia
primeiro de outubro e duas semanas depois já subia ao palco Indie Stage do
festival Planeta Terra para fazer seu primeiríssimo show, depois de vencer o
concurso Som Pra Todos. A vitória também rendeu um contrato com a Deck Disc. Na
velocidade como tudo tem caminhado para o FFA, Mama entraria como um segundo
single da banda.
Para quem gosta de: Rage Against The Machine, Juliette
and the Licks, Audioslave
Megazines
– My Girl
rock’n’roll
Descrição: Formada
em 2008, a Megazines, é um neologismo e ironiza a concepção de
celebridade comumente vista nas “magazines”. A proposta da banda é de
aliar a sonoridade de sub-gêneros do rock dos anos 90 com uma roupagem bem atual,
com letras inspiradas em temas do cotidiano, por vezes inspiradas em enredos
cinematográficos.
Para quem gosta de: The Hellacopters, Queens of The
Stone Ages, The Strokes
Fábrica
– Melhor Que Eu
barba/puc/lapa
Diversidade. Apesar de ser
uma palavra apregoada geralmente a campanhas LGBT, também ilustra bem a
variação sonora que Emygdio Costa consegue alcançar. Do sombrio e experimental
Sobre a Máquina ao ensolarado e fácil Fábrica, Emygdio consegue surpreender pela
facilidade de transição sonora que alcançou com esta banda. O primeiro e
autointitulado álbum sai na primeira quinzena de novembro, encabeçado pelo
carro chefe “Melhor Que Eu” – bonita faixa que já tem clipe divulgado na
internet.
Para quem gosta de: Clarisse Linspector, coxinha,
comparações
Macaco Bong - Summer Seeds
indie/instrumental/experimental
O Macaco Bong merece
aparecer novamente no Cena Independente, não
apenas pelo ótimo segundo álbum o This is Rolê, mas também pelo quê de
música eletrônica que surgiu após muitas experimentações da banda,
principalmente do guitarrista Bruno Kayapy. Tem um pouco de Factóide
nisso dai, já que sempre conversamos sobre música eletrônica quando
nos encontrávamos no Espaço Cubo, eles fazendo os mil trampos de
sempre e nós na reuniões do MIC (Mídias Independentes Cuiabanas). Bons
tempos que semearam esse verão.
apenas pelo ótimo segundo álbum o This is Rolê, mas também pelo quê de
música eletrônica que surgiu após muitas experimentações da banda,
principalmente do guitarrista Bruno Kayapy. Tem um pouco de Factóide
nisso dai, já que sempre conversamos sobre música eletrônica quando
nos encontrávamos no Espaço Cubo, eles fazendo os mil trampos de
sempre e nós na reuniões do MIC (Mídias Independentes Cuiabanas). Bons
tempos que semearam esse verão.
Para quem gosta de: Mogwai e Burro Morto
The Outside Dog – The Rooster’s
Gonna Crow
folk/bluegrass/country
Em 2011, o The Outside Dog
jogou na praça uma bela estreia, com boas referências e um cancioneiro pronto
para fisgar fãs de folk rock. Neste ano, a banda segue na divulgação de singles
avulsos. O mais recente, “The Rooster’s Gonna Crow”, é um divertido bluegrass
rasteiro, com gaitas e banjos soando alto e fazendo você arriscar algumas
dancinhas. Urgente e com letra bem-humorada, a música é um convite certeiro do
The Outside Dog para calçar botas, colocar um chapéu e mascar um capim. E o que
menos importa é se você está na roça ou na cidade.
Para quem gosta de: Johnny Cash, Mumford & Sons,
Kitty, Daisy & Lewis
Oscar
– Canoa Veloz
folk/rock
Oscar é um cearense nato e foi bem sincero no nome de seu primeiro álbum, “Revolução” (2012), pois é exatamente isso que ele buscou nas suas composições e no seu estilo, que foi adquirindo ao longo do tempo. Rompeu que o cenário local de rock, que tanto dá valor ao pop rock, punk rock e partiu em busca do rock mais cru, com sua guitarra, ou melhor, sua arma na mão ele foi buscar uma sonoridade tão longamente abandonada na terrinha, algo entre o psicodelismo, o folk e o blues, com solos distorcidos e sintetizadores a todo o vapor. Suas letras são sinceras, falando de seu cotidiano como amores, conflitos e da sua realidade pela cidade de Fortaleza. Amantes do rock não podem deixar de aproveitar esse grande trabalho e os amantes da guitarra, não dá pra parar de delirar e ao que tudo indica, Oscar veio para ficar!
Oscar é um cearense nato e foi bem sincero no nome de seu primeiro álbum, “Revolução” (2012), pois é exatamente isso que ele buscou nas suas composições e no seu estilo, que foi adquirindo ao longo do tempo. Rompeu que o cenário local de rock, que tanto dá valor ao pop rock, punk rock e partiu em busca do rock mais cru, com sua guitarra, ou melhor, sua arma na mão ele foi buscar uma sonoridade tão longamente abandonada na terrinha, algo entre o psicodelismo, o folk e o blues, com solos distorcidos e sintetizadores a todo o vapor. Suas letras são sinceras, falando de seu cotidiano como amores, conflitos e da sua realidade pela cidade de Fortaleza. Amantes do rock não podem deixar de aproveitar esse grande trabalho e os amantes da guitarra, não dá pra parar de delirar e ao que tudo indica, Oscar veio para ficar!
Para quem gosta de: Led Zeppelin, Stevie Ray Vaughan
Sofia
Freire – Ciclos
indie/pop/folk
Com vocês, Sofia Freire,
uma jovem de 15 anos que acabou de ganhar o concurso “Novas Joias”, realizado
pelo selo pernambucano Joinha Records. A guria chamou atenção desde a fase
inicial, pelas boas referências que apresenta com a pouca idade, além da
desenvoltura musical tocando piano. Outra característica interessante (e
acreditamos que não apenas da moça, mas da geração da qual ela faz parte) é a
facilidade de realizar gravações caseiras utilizando softwares e toda
tecnologia do mundo moderno. Para conhecer mais a garota, aconselhamos
ler está entrevista dela no site da Mi
Independente, se você gosta de voz feminina e melodia
fofinha, delicie-se e conheça essa nova voz da música pernambucana...
Para quem gosta de: Fleet
Foxes, Rufus Wainwright, Camille
Sertanília
– Incendeia
regional
O grupo Sertanília é um
dos nomes da atualidade que reacende uma sonoridade meio esquecida do universo
do sertão brasileiro. As histórias e ritmos do sertão, maracatu, ternos de
reis, sambadas, cordel, mas trazendo o formato erudito para essa ambiência.
Atenção especial nas harmonias, uso de violões, violoncelo e percussão e um
vocal marcante. O grupo lançou recentemente seu primeiro disco,
"Ancestral".
Pra quem gosta de: Elomar, Quinteto Armorial, Cordel do
Fogo Encantado
Madalena
Moog – Ela só pensa em namorar
samba-rock/bossa/marchinha
Marcando a música
brasileira com guitarras e sintetizadores esta é a banda Madalena Moog, que acaba de lançar o
álbum “Phillipéia”, uma
grande homenagem à capital da Paraíba, inicialmente chamada de Phillipéia de Nossa Senhora das Neves.
A música brasileira é (re)produzida com maestria pela banda que perde um pouco
da influência Rock neste disco e alegra tudo, em clima de carnaval. A Madalena Moog é formada
por Patativa Moog (vocal e guitarra), Jansen Carvalho (baixo), Valter
Pedrosa (guitarra) e Emerson Pimenta (bateria).
Para quem gosta de: Eddie, Orquestra Contemporânea de
Olinda, Mundo Livre S/A
Fausto – Black Hole
shoegaze/garage rock
A Fausto é um duo de
Maceió formado por jovens inquietos e fascinados por música, daqueles que
rodam, rodam e sempre voltam se envolver em projetos do tipo. No som deles, o
rock é a base que se conecta com outras sonoridades para dar a cara do material
dos caras. Com um EP recém-lançado na
internet, a banda vem divulgando essas músicas que foram gravadas num esquema lo-fi e quase tudo em casa mesmo. Entre
os 3 sons do EP, escolhemos a música Black Hole, para a coletânea.
Para quem gosta de: Dinosaur
jr, Postal Service, Age
ATUALMENTE FAZEM PARTE DO
PROJETO:
Norte
Nordeste
Centro-oeste
Sudeste
Sul
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